domingo, 8 de setembro de 2019

Sol é uma estrela e nos Vedas é o poder de vida, amor e inteligência


Desde que  os seres humanos  conceberam a sua existência neste planeta, descobriram o Sol como Doador Universal da vida. Apesar dos fanatismos e dogmatismos, o reconhecimento do Sol como Entidade Divina Celestial foi preservado. Sua majestade sobreviveu à dominação dos Impérios, à ignorância da idade média e a ciência moderna está cada vez mais próxima de comprovar os conhecimentos dos milenares das civilizações antigas, destacando os Vedas que descrevem em pormenores todo o saber que continua atual.


O Sol é uma estrela magneticamente ativa, suportando um forte campo magnético, cujas condições mudam constantemente, variando de ano para ano e revertendo-se em direção aproximadamente a cada 11 anos, em torno do máximo solar.

Toda a matéria no Sol está presente na forma de gás e plasma
O campo magnético solar estende-se bem além do Sol. O plasma magnetizado do vento solar transporta o campo magnético solar no espaço, formando o campo magnético interplanetário

A luz solar é a principal fonte de energia da Terra
Porém, a luz solar na superfície da Terra é atenuada pela atmosfera terrestre

A luz solar é indispensável para a manutenção de vida na Terra, sendo responsável pela manutenção de água no estado líquido, condição indispensável para permitir vida como se conhece, e, através de fotossíntese em certos organismos (utilizando água e dióxido de carbono), produz o oxigênio (O2) necessário para a manutenção da vida nos organismos dependentes deste elemento e compostos orgânicos mais complexos (como glucose) que são utilizados por tais organismos, bem como outros que alimentam-se dos primeiros. A energia solar também pode ser capturada através de células solares, para a produção de eletricidade ou efetuar outras tarefas úteis (como aquecimento). Mesmo combustíveis fósseis tais como petróleo foram produzidos via luz solar — a energia existente nestes combustíveis foi originalmente convertida de energia solar via fotossíntese, em um passado distante.


Os Vedas revelam Surya, como a fonte de luz para o mundo inteiro. A luz não é apenas uma força material, mas um poder de vida, amor e inteligência para o Povo Védico

suurya aatmaa jagasatasthuushasca: RV. I.115,1


O Deus do Sol é a forma visível do PODER UNIVERSAL, sustentando a vida de todas as plantas, animais e seres humanos. Surya é a alma das coisas móveis e imóveis.Filho de Aditi (Espaço), a Mãe de todos os deuses, e Esposo de Sañjñā (Consciência Espiritual).Surya é a Deidade Solar-Chefe. Na literatura hindu, Surya é notadamente mensionado como sendo o aspecto visível de Deus, aquele que a pessoa pode ver todos os dias.

Ele é Brahma, Vishnu e Shiva . Brahma que estava em estado latente, adormecido nos infinitos azuis, aguardava o momento de entrar em ação. Ele desperta e tem inicio a criação e manifestação dos universos, das galáxias e dos mundos. 

Quando Brahma desperta, o “OM”, o “Pranava” o som da criação desloca a energia da qual todas as coisas são manifestações. De seus olhos emana a luz que revela e do som a forma ao universo, as miríades de galáxias, e sistemas estelares. Assim nasce o Dia de Brahma, que terá a duração de 311 trilhões de anos. 

Quando o universo atinge o máximo de sua expansão começa a retrair-se e desaparece. O vazio outra vez espera o momento do nascimento de mais um Dia de Brahma ter início. Isso acontecerá quando pela vontade de Brahman outro universo nascerá e assim sucessivamente. 

É interessante lembrar que a mitologia hindu já falava de expansão e retração do universo mais de cinco mil anos atrás. Hoje os astrônomos e astrofísicos confirmam cientificamente as afirmações feitas pelos mitos hindus da criação. 

A seguir, Brahma, a energia criadora, faz surgir de si mesmo seu aspecto feminino Saraswati, a deusa da sabedoria, a portadora do conhecimento e da inspiração. A deusa, que detém em suas mãos os livros sagrados e a “vina”, um instrumento de cordas que ao serem tangidas libera o som do “OM”

Na sequência, Vishnu, a energia mantenedora, surge deitado sobre a serpente da eternidade navegando no oceano cósmico. Dele surge seu aspecto feminino Lakshimi, a deusa da beleza, harmonia, criatividade e acolhimento. Ele dorme e sonha, e o seu sonho se traduz como a manifestação material da vida. Lakshimi, com amor, massageia seus pés suavemente para que ele não acorde, e Maya, a ilusão, continue mantendo a realidade material, e a forma de todas as coisas. 


Shiva, a potência transformadora, dança a Tandava, a dança das possibilidades, da transformação, então entra em ação. Ele é a energia que movimenta a criação e destruição de tudo que existe. Shiva, assim como Brahma e Vishnu, também estão no interior de todos os seres, que por sua vez são partículas infinitesimais do universo e emanações de Brahman, O Indecifrável e eternamente louvado.  





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