Atravessar um forte sentimento de perda, de qualquer natureza , até mesmo das funções do corpo ou da própria vida exige muito de nós , assistir alguem nesta situaçao exige entrega, abertura ao diálogo e saber que cada mente cria o apego e só ela pode se desapegar. Afinal o que nos pertence?
Somos pessoas que existem com uma base material, um corpo e os orgão de percepção e ação , temos uma base imaterial, a nossa consciência e todo o nosso universo interior. Temos um atman em nós ( ser divino) que tem poderes ilimitados mas que muitas vezes nóes desconhecemos por ignorarmos a sua existência.
Outras vezes nós o conhecemos (o atman) com outros nomes ou por meios diferentes, mas na verdade é nossa porção imortal. Só isso não perdemos nesta vida.
Com a perda o sofrimento é inevitável, e como lidar com o sofrimento? O sofrimento pode ser uma frustração ou decepção com nossas crenças , com nossas prróprias atitudes ou com situações, sendo assim um sofrimento psíquico , somente a busca e a adoção de novos caminhos para lidar com ele podem aliviar esta dor.
Desde a mais tenra infância temos que lidar com pequenas e grandes perdas. O exercício através do sofrimento nos ajuda a criar caminhos novos para enfrentá-los, muitas vezes precisamos da ajuda de alguém mais experiente, que possa nos indicar caminhos , sugerir novas atitudes ou simplesmente estar conosco quando o sofrimento psíquico nos imobiliza.
O modo como temos lidado com isso vai influenciar muito no modo como lidamos com as perdas agora, no presente.
De qualquer forma o sofrimento é um sinal de alerta de que algo tem que ser reparado, cortado ou visto de outra maneira.
O sofrimento pode ser físico e também psíquico e este além dos analgésicos, ações terapêuticas, e outras medidas complementares devem ser adotadas para que o problema se resolva ou seja amenizado.
De qualquer forma novas medidas ou caminhos tem que ser adotados para que isso aconteça. O diálogo quando se estabelece passa a ser um aconselhamento, e este sim pode ajudar a mudar a frequencia da mente frente à perda ou a sofrimento por ela causado.
Conviver com a dor ou o sofrimento exige uma flexibilidade da mente para a busca de novos caminhos e também o apoio de cuidadores, terapeutas amigos e familiares.
Sempre é preciso mudar a frequencia da nossa mente no estado de perda ou sofrimento. Mesmo quando não se conhece a causa objetiva para o sofrimento, este deve ser lidado com muita sabedoria e cautela, pois na mente da pessoa ela existe e somente com terapia, aconselhamento e as vezes com medicação é possível ameniza-la mudando a frequencia da mente.
Artes, Atividades físicas moderadas, prática de meditação, yoga são caminhos alternativos que ajudam nesta mudança da frequencia da mente.
Mudando a frequencia da respiração podemos mudar a frequencia da mente e novos caminhos se abrem, novas perspectivas, e é disso que precisamos nestas situações.
É preciso enfrentar o sofrimento e as perdas. Lidar com frustrações desde a mais tenra infância, aprender a mudar a frequencia da nossa mente pode ser um precios instrumento para lidar com as situações da vida nas quais estes são inevitáveis.