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segunda-feira, 4 de março de 2019

A Fé remove montanhas: a dor



Em momentos de dor intensa seja de ordem fisiológica ou psíquica nossa fé pode ser abalada. Este é o tempo de colocar nossa fé em teste.

 Ontem eu passei por uma experiência muito singela. Tendo meu gurudev sempre presente enfrento um episódio agudo de fibromialgia, o qual mina qualquer resistência ou coragem. Passando aleatoreamente por canais na televisão um depoimento chamou a minha atenção em um destes programas de tv religiosos. O pregador, guiando um retiro de carnaval da Canção Nova  falava que Deus nos ama incondicionalmente e que os erros, faltas ou pecados que cometemos estavam no passado e que Jesus só tinha amor a nos entregar, o passado remoído vinha na forma de culpa e frustração e que Deus nos quer felizes amados e amando a vida presente, que é a única da qual dispomos. Isso, segundo ele é a influência malígna que nos faz sentir o peso do passado, se reconhecermos nossas faltas e nos entregarmos ao seu Amor isso por si só é capaz de remover as montanhas da nossa ignorância. Ele citava " perdoe- os eles não sabem o que fazem". Isto me tocou profundamente , ao participar da oração com muita vontade de ver o tormento da dor e não necessáriamente ela, deixar a minha vida, me tornou mais leve, tornou o fardo leve e muitos dos meus medos e apegos foram diluídos naquela presença doce do Mestre Jesus.  

Me senti em comunhão com Jesus como há muito tempo não acontecia e vi muitas "dores" serem removidas, cortadas, ficando então apenas a dor fisiológica, esta que com analgésicos se resolve ou ameniza.

Meu gurudev cita em um dos seus livros:

"A fé em Deus tem que ser praticada com coragem, especialmente quando estamos enfrentando problemas cruciais na vida quando a nossa fé é submetida a um severo teste."
 ( Lyfe and Values , page 102 Paramahamsa Prajnanananda)

A fé em Deus tem que ser praticada, esta é uma sábia verdade , temos ir além do sentimento subjetivo e praticar a fé objetivamente, assim nossos problemas de saúde ganham um tom mais suave e sublime, nossos anseios deixam de ser focados em nós como seres individuais e passam a ser uma interação com a fonte desta fé, a experiência direta com ela.

sábado, 23 de fevereiro de 2019

Espiritualidade e saúde : a dimensão espiritual do processo saúde-doença



A saúde é o resultado do processo de crescimento, desenvolvimento e envelhecimento do ser humano ,se inicia com a concepçao e  encerra seu ciclo com a morte física  é influenciado pela qualidade de vida e também das intervenções neste processo quando isso é possível.
As outras dimensões são a física  , a humana, a social, a psíquica, a subjetiva, a objetiva,  profissional, a natural , cientifica, e muitas outras que podem se aplicar a determinada situação-problema. A situação problema pode tem um plano individual, coletivo e subindividial.

Conhecidos os sujeitos das práticas de saúde e a situação problema é possível encontrar a base espiritual de qualquer processo-saúde no qual se deva intervir ou do qual se é protagonista.

As pessoas nascem e desenvolvem seu potencial humano na vida familiar ou social imediata, depois vão tecendo suas redes sociais ampliando ao local onde moram e conhecem, com os instrumentos físicos, mentais e sociais que dispõem . A dimensão espiritual pode estar amplamente desenvolvida ou então estar latente nos sujeitos das práticas sejam protagonias ou não das mesmas.


O Plano subindividual, individual e coletivo do processo saúde-doença :

"O plano subindividual seria o correspondente ao nível biológico e orgânico, fisiológico ou fisiopatológico. Nesse plano, o processo saúde-adoecimento seria definido pelo equilíbrio dinâmico entre a normalidade – anormalidade/funcionalidade – disfunções. Assim, quando a balança pender para o lado da anormalidade/disfunção, podem ocorrer basicamente duas situações: a enfermidade e a doença. A enfermidade seria a condição percebida pela pessoa ou paciente, caracterizando-a como queda de ânimo, algum sintoma físico, ou mesmo dor. A doença seria a condição detectada pelo profissional de saúde, com quadro clínico definido e enquadrada como uma entidade ou classificação nosológica (NARVAI et al., 2008)."

"O plano individual entende que as disfunções e anormalidades ocorrem em indivíduos que são seres biológicos e sociais ao mesmo tempo. Portanto, as alterações no processo saúde-adoecimento resultam não apenas de aspectos biológicos, mas também das condições gerais da existência dos indivíduos, grupos e classes sociais, ou seja, teriam dimensões individuais e coletivas. Segundo essa concepção, a condição de saúde poderia variar entre um extremo de mais perfeito bem-estar até o extremo da morte, com uma série de processos e eventos intermediários entre os dois (NARVAI et al., 2008)."

"O plano coletivo expande ainda mais o entendimento sobre o processo saúde-adoecimento, que é encarado não como a simples soma das condições orgânicas e sociais de cada indivíduo isoladamente, senão a expressão de um processo social mais amplo, que resulta de uma complexa trama de fatores e relações, representados por determinantes do fenômeno nos vários níveis de análise: família, domicílio, microárea, bairro, município, região, país, continente etc. (NARVAI et al., 2008). Nessa linha, fica mais fácil compreender a definição de Minayo (1994 apud NARVAI et al., 2008) sobre saúde: “fenômeno clínico e sociológico vivido"

fonte:  Especialização em SAÚDE DA FAMÍLIA  UNA SUSProcesso saúde-doença    Lucila Amaral Carneiro Vianna Revisão de Celso Zilbovicius e Daniel Almeida Gonçalves


caminho do coração, caminho da meditação e ação

  O chakra cardíaco , do coração, o Anahata ( significa divino e inviolável pelo homem) se refere ao potencial maior deste chakra no seu est...