A vida pode e deve ser celebrada.
Existem momentos nos quais a celebração inunda o ser daqueles que vivenciam um processo como a gestação, o nascimento de uma criança a cura de uma doença. Nós deveríamos celebrar a morte ou seja a vida que se vai no plano físico e que deixou lembranças e realizações.
No processo saude-doença pequenas superações devem ser celebradas pois podem trazer alívio e motivação para a pessoa que enfrenta um agravo enfermidade ou doença.
Até mesmo diante da frustração causada por maus resultados no processo de cura existe a possibilidade de superação com a busca ou oferta de novas possibilidades do convívio com a dor e o sofrimento.
Ter uma base espiritual sólida é de fundamental importância nesta hora. É ela que faz aflorar a fé no impossível e a adoção de medidas possíveis para quem sofre com a perda seja o paciente , seus amigos e familiares ou então os profissionais de saúde.
Celebrar cada dia deveria ser um hábito, independente do resultado ou de estarmos ou não doentes, a vida deve ser celebrada, a cada dia nosso potencial deve ser colocado a serviço do bem viver, assim construimos pontes, conexões possíveis que muito nos ajudam nas situações de crise.
Quem já tem o hábito de celebrar enfrenta com mais coragem e serenidade os problemas que se apresentam. Quando chegamos a este ponto podemos dizer que temos maturidade espiritual. Ela é uma fortaleza.
Mas maturidade espiritual independe da religião ou credos, é uma atitude frente à necessidade contínua que temos de nos desenvolver como seres humanos plenos, ou pessoas humanas.
Podemos aprender a celebrar a vida a cada amanhecer , afinal estamos vivos e temos um potencial humano e afetivo para isso.
Na cultura hindu costuma-se celebrar o nascer de cada dia com ásanas ( posturas) como o surya namaskar que é a saudação ao sol, preces e orações visitas a templos ou meditação no templo interior. Depois disso o dia se inicia cheio de possibilidades. Nunca saberemos qual vai ser o ultimo dia em que celebraremos a sua chegada, por isso cada um é unico e pleno.
Celebrar é um hábito de pode e deve ser adotado. Como tal é um exercício que exige disciplina até que transforme em um hábito,