quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

caminho do coração, caminho da meditação e ação

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O chakra cardíaco , do coração, o Anahata ( significa divino e inviolável pelo homem) se refere ao potencial maior deste chakra no seu estado de equilíbrio. Ele tem a função de transmitir a energia prânica pelo organismo( vida e oxigeneção) e se encontra integrado ao amor , à paz e a coletividade.. Nas mãos existe um chakra palmar, ele tem a função de cura energética e a transmissão da energia do amor universal gerado pelo coração.

O caminho do amor é amar a Deus através da meditação da respiração, e trabalho. O centro do coração pode ser a fonte de uma imensa satisfação emocional ou desespero emocional intenso. Ao enfocar este chakra ( cardíaco) e desenvolvendo nossa consciência através da meditação profunda, podemos energizar este centro e torná-lo uma fonte de alegria interior, profunda.Primeiro, por atingir o equilíbrio necessário para lidar com altos e baixos, com serenidade e em segundo lugar, canalizando emoções para canais construtivos.

Todos nós temos a mesma necessidade básica,  de amar e ser amado.O amor egoísta e egocêntrico aos poucos é substituido pelo amor ao próximo e os demais seres vivos, e por fim ao amor universal.

. Ao transformar o amor egoísta que se sente em relação a nós mesmos e nosso círculo imediato, para o calor e compaixão por todos os que partilham esta terra, vamos nos encontrar libertados da prisão auto-referida de nossas emoções. Nós estaremos finalmente livres para amar completamente, sem medo e sem restrição. Através de amar aos outros, amamos a Deus, que o amor nos é devolvido mil vezes, quando é dado desinteressadamente e sem segundas intenções.


Através do mesmo processo de relaxamento, meditação e auto-investigação que nos superar da força para os outros chakras mais baixos. A emoção egoísta  arrasta a mente,  depreciando e sobrecarregando-a com sentimentos, que enterram a nossa energia espiritual ,  dissipando-a  nas alegrias e tristezas do momento. A verdadeira felicidade  do despertar espiritual exige que nós expandamos as nossas emoções para todo o universo ,  ganhando as riquezas dele.

Meditação em silêncio é mesmo a melhor maneira de expressar amor. Prática deve ser completamente silenciosa com o amor de Deus. Se nós podemos ser realmente silenciosos na meditação, esta é  a verdadeira meditação.  Às vezes as palavras expressas também podem causar confusão se não forem  utilizadas da maneira correta. Mas em silêncio você se comunica mais. Muito poucos sabem a arte de comunicar em silêncio. Expresse seu amor em silêncio e no silêncio. Amor de Deus, a cada respiração. Que vem através da prática.

Isto é o que acontece em profunda meditação. Você não pode entrar lá com o corpo e a mente. Em silêncio e meditação profunda o corpo e a mente criam problemas através da dor e pensamentos. Você tem que superar a consciência do corpo e dos pensamentos. A oração pode ser no meio da multidão, mas a meditação tem que ser sozinho.

O amor é pessoal e em silêncio. Ele não pode ser encontrado em uma multidão. Depois de fechar os olhos, você está sozinho.Você deve entrar em um estado onde não há casa, sem teto e sem corpo. Se pudermos ir a esse estado, a verdadeira meditação pode ser experimentada. É natural que os pensamentos  virão. Não se preocupe, mas não se detenha , dando seguimento a eles. Se você receber um único pensamento, muitos mais virão. Então você vai estar presente fisicamente, mas mentalmente ausente.

Através da ação com amor , o uso das nossas mãos , o  silêncio e a fala para o bem comum e o amor universal mantemos nosso chakra cardíaco alinhado

quarta-feira, 13 de maio de 2020

dinacharya: Rotinas Ayurvedicas



O Ayurveda recomenda um estilo de vida saudável, ou seja, uma rotina diária de hábitos promotores da saúde. Isto torna-se cada vez mais relevante para o ser humano e o estilo de vida moderno. Conhecer um pouco desta sabedoria milenar pode nos ajudar a desenvolver uma rotina adequada à nossa realidade e adaptar 

Ayurveda é o conhecimento médico desenvolvido na Índia, há cerca de 7 mil anos, o que faz dela um dos mais antigos sistemas medicinais da humanidade. Ayurveda significa, em sânscrito, ciência (veda) da vida (ayur).A doença, para a Ayurveda, é muito mais que a manifestação de sintomas desagradáveis ou perigosos à manutenção da vida. A Ayurveda, como ciência integral, considera que a doença inicia-se muito antes de chegar à fase em que ela finalmente pode ser percebida. Assim, pequenos desequilíbrios tendem a aumentar com o passar do tempo, se não forem corrigidos, originando a enfermidade muito antes de podermos percebê-la

A Ayurveda baseia-se no sistema filosófico samkhya nos cinco elementos que formam toda a manifestação material do universo.

São eles éter, ar, fogo, água e terra. Toda a matéria que existe no universo provém destes 5 elementos, inclusive o corpo humano (que além da matéria, também é formado por buddhi - discernimento, ahamkara - ego e manas - mente). De acordo com o Ayurveda, quando algum dos 5 elementos está em desequilíbrio no corpo do indivíduo, inicia-se o processo da doença.

Segundo essa tradição, os seres humanos são influenciados pelos 5 elementos através do dosha. Os doshas são Vata, regido por ar e éter, Pitta, regido por fogo e água, e Kapha, regido por terra e água. Todas as pessoas possuem os três doshas, mas em diferentes proporções. No momento da nossa concepção a nossa constituição é definida, isto é, os doshas que estão presentes em maior quantidade no nosso organismo. Ao nascermos, tal proporção está em equilíbrio (prakrti), mas com o tempo e a vida desregrada surge o desequilíbrio em um ou mais desses doshas (vikrti), contribuindo para o surgimento e desenvolvimento de doenças.


Kapha promove a nutrição e o suporte, fornece o substrato e, deste modo, promove a estrutura e a massa dos tecidos corporais. Promove também o suporte emocional na vida e rege os aspectos emocionais positivos como o amor, a compaixão, a modéstia, a paciência e o perdão. Concede os aspectos positivos às outras duas forças (Vata e Pitta)
Kapha é regido pelo elemento água e terra. Kapha — água — dilui o elemento terra e serve como transporte do mesmo. Nossa composição física é principalmente formada por água que está contida nos vários tecidos e nas células, onde existe terra.

Pitta é o princípio da digestão e da transformação. É responsável pela digestão dos alimentos no estômago e no trato intestinal, das partículas em nível celular e pela “digestão” de nossos pensamentos e emoções. Pensamentos bem digeridos levam ao conhecimento intelectual; emoções bem digeridas levam à consciência intuitiva e ao autoconhecimento.
O elemento predominante de Pitta é o fogo. Por este motivo podemos chamá-lo de TRANSFORMADOR.
Pitta é responsável por todas as transformações químicas e metabólicas no corpo. Ele governa também nossa digestão mental, nossa capacidade de percepção da realidade e de entendimento das coisas tal como elas são. Provem principalmente de nosso poder de digerir os alimentos

Vata é regido por Eter e Ar, é o princípio do movimento no corpo, na mente e na consciência. É o mais importante dos doshas, pois sem ele os demais não existiriam. Vata é a raiz dos doshas, dos tecidos e das excreções corporais. No seu estado natural ele controla a energia, sustenta o esforço, a expiração, a inspiração, o movimento, a descarga de impulso, o equilíbrio dos tecidos e a coordenação dos sentidos, as mudanças em nossos pensamentos e emoções e até mesmo as alterações em nosso estado de humor e consciência.
Por este motivo as perturbações de Vata tem tendências a causar implicações mais severas que as dos outros doshas e afetam a mente, bem como todo o corpo através do sistema nervoso.
Sem vata, por exemplo, não existiria o movimento, e não seria possível o sangue circular pelo corpo.

Através da ciência Ayurvedica podemos sintonizar nosso ritmo de vida ao pulsar dos cinco elementos que compõem nossos doshas.

Das 6h às 10h, predomina a energia Kapha, sendo assim, devemos: estimular o nosso agni (fogo digestivo), praticar esportes ou yoga, e executar a limpeza de nosso corpo.

• Acordar antes ou junto ao nascer do Sol.
• Agradecer e reverenciar o dia.
• Tomar água morna com 10 gotas de limão. Para Pitta em excesso (azias e queimações), ingerir apenas água morna, já para os Kaphas em excesso, tomar suco de meio limão e adicionar um pouco de mel.
• Fazer a higiene pessoal: evacuar, urinar, escovar os dentes, raspar a língua e tomar banho.
• Realizar automassagem. 
• Praticar Yoga (surya namaskar), fazer exercícios de respiração (alternada – anuloma/viloma) ou kaphalabati (indicado para os kaphas), relaxamento como shavasana por 10 a 15 min., e depois meditar.
• Tomar seu desjejum de acordo com seu dosha. Os kaphas devem aguardar até às 10h para fazer sua primeira refeição.

Das 10h às 14h, entramos na energia Pitta, onde o Sol (nosso Agni maior) está em alta na natureza e claro, em nós também, portanto é hora de comer.
• O almoço deve ser a maior refeição do dia e está liberado entre 11h às 14h. Caso não tenha fome neste período, induza o agni tomando chá de gengibre ou mastigando-o em pedacinhos. Não é recomendado comer sem fome, mas se for necessário, faça uma refeição mais leve e condimentada.
• Após almoço, deve-se tomar algum chá digestivo ou mastigar uma erva digestiva como erva-doce ou cardamomo, e descansar deitado para o lado esquerdo durante 15 minutos, sem dormir. Como estamos dando rotina anti-kapha, que tal fazer uma caminhadinha ao invés desta pausa?

Das 14h às 18h, predomina a energia Vata, que é excelente para produzir e trabalhar de forma criativa e movimentada. 
• Após o trabalho, é importante uma prática de respiração e de yoga para equilibrar as energias.

Das 18h às 22h, predomina novamente a energia Kapha e é hora de começar nosso ritual de recolhimento, pois, assim como a natureza, também devemos nos recolher.
• O jantar deve ser a refeição mais leve, dando prioridade aos alimentos cozidos, sendo servido até às 20h ou pelo menos com um intervalo de 2h horas entre a refeição e o dormir.

Das 22h às 2h, Pitta volta a agir em nosso metabolismo, mas se estamos dormindo este fogo é direcionado para a limpeza sutil e no rejuvenescimento do nosso corpo, nos livrando de radicais livres e liberando nosso organismo para produzir hormônios como a serotonina. Quando acordados, o agni sobrecarrega o sistema digestivo prejudicando o metabolismo.
É importante não ficar até muito tarde acordado, vendo TV, mexendo na internet ou assistindo coisas estimulantes, pois agrava Vata e a sua qualidade de sono e sonho não será tão boa. O ideal é que não deixe o celular na cabeceira da cama, assim como tomadas e coisas eletrônicas ligadas a sua volta na hora de dormir.

Das 2h às 6h, predomina a energia Vata e, por isso, existe  a preferência em buscar o frescor da madrugada para meditar.




quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Desvendando Átman , o verdadeiro eu



Cada ser humano é composto por cinco koshas,  camadas ou corpos que envolvem o  Atman , o mais elevado princípio humano, a Essência divina, sem forma e indivisível. o verdadeiro eu.

Os cinco koshas formam uma unidade indivisível influenciando-se mutuamente e interatuando como um todo. Cada envoltura realiza suas funções que lhe são próprias e está mais diretamente relacionada com algum nível de experiência:
  1. Ánnamaya kosha (corpo físico) está relacionado com a dimensão consciente da mente ou estado de vigília.
  2.  Pránamaya kosha (corpo energético) está associado as dimensões consciente e subconsciente da mente e atua como veículo entre o corpo físico e o corpo mental.
  3.  Manomaya kosha (corpo mental) forma parte do corpo sutil (junto com Pránamaya kosha eVijñanamaya kosha) e sua atividade predomina durante o estado de sono com sonhos (svapna – o nível subconsciente).
  4. Vijñanamaya kosha (corpo intuitivo) atua como uma conexão entre o corpo sutil e corpo causal, assim como entre as dimensões subconsciente e inconsciente.
  5.  Anándamaya kosha (corpo causal) está relacionado com a dimensão inconsciente da mente, os estados de sono profundo, meditação e consciência homogênea.

O nosso Corpo Físico 


1. Annamaya kosha -o  alimento , o físico e os cinco elementos:

Assim como no universo o ser humano enquanto  microuniverso  é composto por cinco elementos que formam sua base estrutural, bem como são o fundamento de toda a criação física: éter (espaço), ar, fogo, água e terra
Através  do éter transmite-se o som e desta forma pode-se relacionar este elemento com o sentido da audição tendo como órgão o ouvido; o ar relaciona-se com o sentido do tato tendo a pele como seu órgão sensorial; O fogo manifesta-se como calor e luz, se relacionando com o órgão da visão; a água está relacionada com a gustação e o órgão sensorial a língua; e finalmente o elemento terra relaciona-se ao olfato e seu órgão sensorial é o nariz.

O Eter: forma a aura ou corpo etérico.Por serem corpos intimamente ligados,o corpo etéreo traz na aparência a mesma configuração e dimensão que o corpo físico.O ar: 60% do nosso corpo é oxigênio por exemplo. A água – 55%, 42 litros de água que circulam em um organismo adulto. O fogo: o corpo humano transforma em trabalho 30% da energia que consome, O baço e o fígado consomem 27% no metabolismo,   19% da energia que o corpo humano produz vai para o cérebro .As funções que nosso corpo exerce para manter nossa estrutura corporal dependem da química metabolismo como sendo as transformações de matéria e energia presentes em seres vivos. O ATP, ou adenosina trifosfato, é como uma bateria: carrega e descarrega a cada vez que os H+ movem a “turbina” em cada célula.. A Terra: Dos 92 elementos químicos existentes na natureza, apenas dezessete são responsáveis por todas as reações que acontecem dentro de nós, desde a respiração. Carbono – 23% 16 quilos em um ser humano adulto.Hidrogênio:e 10% da massa corporal ,Nitrogênio 3,1% .Cálcio:1,5%. Fósforo: 1% . Potássio  0,30% da massa corporal.Outros elementos químicos presentes no corpo humano: Enxofre, Sódio,Ferro, Magnésio.

Os cinco elementos e os chakras

Múládhára (chakra raiz ou básico): terra, 

Svadhisthána(Chakra sacral): água, 
Manipura (chakra umbilical): fogo,
 Anáhata (chakra cardíaco): ar,
 Vishuddha (chakra laríngeo), Ájña (chakra frontal) e Sahasrára (chakra coronal): eter.

A ciência védica  acredita que a própria consciência se manifesta dentro dos cinco elementos básicos.
Bhuta Shuddhi é um processo pelo qual os cinco elementos (Bhutas) são equilibrados ou purificados (Suddhi). A sua prática é muito proveitosa, e prepara para o despertar da Kundalini. O Bhuta Suddhi é, também, uma forma de Yoga que mantém os sentidos equilibrados e centrados, e o praticante fica calmo e tranqüilo.


O nosso Corpo Energético

2. Pranamaya kosha - a respiração  vital e os cinco pranas:

O prana é ainda classificado em subcategorias, denominadas prana vayus. Segundo a filosofia hindu estes são os princípios vitais da base energia e faculdades sutis de um indivíduo que sustentam os processos fisiológicos. Há cinco pranas nas correntes vitais do sistema hindu:

 prana regula a absorção de substâncias, 
o apana regula sua digestão, 
o vyana a circulação,
 o udana a liberação da energia positiva dessas substâncias, 
e o apana a eliminação dos resíduos que elas possam deixar.

O pranamaya kosha também pode ser definido como a energia da força vital (prana) dentro do annamaya kosha. Diz-se que está localizado no terceiro olho, cabeça e peito. Como também está relacionada à aura, ela não está simplesmente contida no corpo físico - porque nossa aura se expande além do corpo. A  respiração é o elo entre corpo, mente e espírito. O equilíbrio prânico é obtido pelo  controle da respiração (pranayama).


O corpo um receptáculo de energia cósmica, um aglomerado de átomos conscientes, construído à imagem do macrocosmos. A consciência vibra em cada uma das suas células, o prána está presente em todos seus tecidos. Quando corpo e mente se unem, a consciência do corpo sutil começa a revelar-se.

Vijñanamaya kosha e Manomaya kosha constituem geralmente o que se entende como psiquismo e mente. São dois aspectos da mesma coisa e junto com Pránamaya kosha formam o corpo sutil . O homem reside no corpo sutil quando entra em estado de svapna (nível subconsciente), é dizer, quando dorme e experimenta os sonhos. Durante svapna se desvanece a percepção do corpo físico e do mundo exterior e a consciência se estabelece no mundo dos conteúdos mentais (pensamentos, imagens, emoções, memórias, etc.).


O nosso Corpo Mental 

3. Manomaya kosha - as impressões a mente exterior e os cinco tipos de sensoriais

É conhecido como corpo mental e sua natureza é mais sutil que a de Pránamaya kosha. É constituído pelos 
1- cinco órgãos de percepção  (jñanendriya) 

Cakṣus - órgão da visão
Śrotra - órgão da audição
Ghrāṇa - órgão do olfato
Rasanā - órgão do gosto

Tvāk - órgão do toque

2- os cinco órgãos de ação  (karmendriya) 
vak-tattva : falar (voz)
pani-tattva : pegar (mãos)
pada-tattva : caminhar (pés)
payu-tattva : excretar (ânus)

upastha-tattva : procriar (genitais)

3- o pensamento (manas). o aspecto cognitivo da consciência

É também o lugar onde se localizam as emoções e os sentimentos. Manomaya kosha registra os fenômenos externos e internos e realiza a função do pensamento.

O corpo mental se alimenta das experiências do indivíduo. Cresce e se desenvolve quando não atua por imitação ou repetição de padrões culturais adquiridos, enfrentando as situações da vida a partir de sua própria espontaneidade e a critério pessoal genuíno. Assim quando em equilíbrio nosso corpo mental é capaz de viver as experiencias e não apenas as conceber.

Manas: (Liga mente  aos sentidos) 

O Corpo Intuitivo 


4. Vijnanamaya kosha - as  idéias , a inteligência e a  atividade mental dirigida

Também se denomina envoltura psíquica ou corpo intuitivo. É a primeira densificação de Jivatamn (a alma individual, singular) e se diz que por sua proximidade com o Ser (Atmam, manifestação de Brahman) é o reflexo de sua luz, o reflexo do conhecimento puro. Vijñanamaya kosha é a envoltura de Conhecimento ou Consciência e é constituído por buddhi – o princípio discriminador, a inteligência que evolui, determina e decide ( Intelecto) . É também a sede do Ego – Ahamkara, o princípio da individualidade que nos faz sentir separados e diferentes dos demais.  Citta ( Consciência  que inclui mente, o intelecto e o ego.)

Esta camada se  manifesta como sabedoria

O nosso Corpo Causal

5. Anandamaya kosha - experiências - a mente profunda a memória, a mente subliminar e a
mente superconsciente.

Anándamaya kosha é o corpo causal, a envoltura de bem-aventurança ou felicidade que dá origem aos demais koshas. Em Anándamaya kosha se transcende o conhecimento intuitivo e se experiencia a dimensão transcendental do ser humano onde não existem tempo, espaço e individualidade. Habita-se esta envoltura durante o sono profundo (sushupti), quando não há consciência do corpo (corpo denso) e nem da mente (corpo sutil).


É a experiência de bem-aventurança, felicidade, prazer genuíno e equanimidade. Anandamaya permeia cada uma das bainhas externas anteriores, mas só é experimentada quando somos capazes de retirar as ilusões de cada bainha para revelar nossa verdadeira natureza. Anandamaya pode ser experimentado naqueles momentos em que você está totalmente imerso naquilo que está fazendo - quando não se separa mais da sua experiência. Ela só é revelada quando liberamos qualquer forma de controle da mente sobre ela.

Conhecimento, consciência e experiência do verdadeiro Ser, este é o objetivo.




sábado, 23 de novembro de 2019

caminho do coração, caminho da meditação e ação

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O chakra cardíaco , do coração, o Anahata ( significa divino e inviolável pelo homem) se refere ao potencial maior deste chakra no seu estado de equilíbrio. Ele tem a função de transmitir a energia prânica pelo organismo( vida e oxigeneção) e se encontra integrado ao amor , à paz e a coletividade.. Nas mãos existe um chakra palmar, ele tem a função de cura energética e a transmissão da energia do amor universal gerado pelo coração.

O caminho do amor é amar a Deus através da meditação da respiração, e trabalho. O centro do coração pode ser a fonte de uma imensa satisfação emocional ou desespero emocional intenso. Ao enfocar este chakra ( cardíaco) e desenvolvendo nossa consciência através da meditação profunda, podemos energizar este centro e torná-lo uma fonte de alegria interior, profunda.Primeiro, por atingir o equilíbrio necessário para lidar com altos e baixos, com serenidade e em segundo lugar, canalizando emoções para canais construtivos.

Todos nós temos a mesma necessidade básica,  de amar e ser amado.O amor egoísta e egocêntrico aos poucos é substituido pelo amor ao próximo e os demais seres vivos, e por fim ao amor universal.

. Ao transformar o amor egoísta que se sente em relação a nós mesmos e nosso círculo imediato, para o calor e compaixão por todos os que partilham esta terra, vamos nos encontrar libertados da prisão auto-referida de nossas emoções. Nós estaremos finalmente livres para amar completamente, sem medo e sem restrição. Através de amar aos outros, amamos a Deus, que o amor nos é devolvido mil vezes, quando é dado desinteressadamente e sem segundas intenções.


Através do mesmo processo de relaxamento, meditação e auto-investigação que nos superar da força para os outros chakras mais baixos. A emoção egoísta  arrasta a mente,  depreciando e sobrecarregando-a com sentimentos, que enterram a nossa energia espiritual ,  dissipando-a  nas alegrias e tristezas do momento. A verdadeira felicidade  do despertar espiritual exige que nós expandamos as nossas emoções para todo o universo ,  ganhando as riquezas dele.

Meditação em silêncio é mesmo a melhor maneira de expressar amor. Prática deve ser completamente silenciosa com o amor de Deus. Se nós podemos ser realmente silenciosos na meditação, esta é  a verdadeira meditação.  Às vezes as palavras expressas também podem causar confusão se não forem  utilizadas da maneira correta. Mas em silêncio você se comunica mais. Muito poucos sabem a arte de comunicar em silêncio. Expresse seu amor em silêncio e no silêncio. Amor de Deus, a cada respiração. Que vem através da prática.

Isto é o que acontece em profunda meditação. Você não pode entrar lá com o corpo e a mente. Em silêncio e meditação profunda o corpo e a mente criam problemas através da dor e pensamentos. Você tem que superar a consciência do corpo e dos pensamentos. A oração pode ser no meio da multidão, mas a meditação tem que ser sozinho.

O amor é pessoal e em silêncio. Ele não pode ser encontrado em uma multidão. Depois de fechar os olhos, você está sozinho.Você deve entrar em um estado onde não há casa, sem teto e sem corpo. Se pudermos ir a esse estado, a verdadeira meditação pode ser experimentada. É natural que os pensamentos  virão. Não se preocupe, mas não se detenha , dando seguimento a eles. Se você receber um único pensamento, muitos mais virão. Então você vai estar presente fisicamente, mas mentalmente ausente.

Através da ação com amor , o uso das nossas mãos , o  silêncio e a fala para o bem comum e o amor universal mantemos nosso chakra cardíaco alinhado

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Cromoterapia: as cores e suas emoções

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A cromoterapia equilibra os sistemas físicos, emocionais, mentais e espirituais do ser humano através do uso de luz artificial colorida ou qualquer elemento que tenha alta concentração de cor.

O mecanismo de ação é a vibração que cada espectro desencadeia no campo eletromagnético, através da aura, dos chakras ou meridianos até atingir o sistema nervoso central da pessoa.

Alguns exemplos da sua utilização no plano emocional:

Vermelho: combate a  letargia, depressão, apatia, , preguiça, desmotivação, promove a luta pela sobrevivência, a praticidade, a coragem, a objetividade e a força para a realização dos ideais de vida.

Laranja: combate o desânimo, o negativismo, a repressão emocional, falta de libido, estados angustiantes, promove a força para a superação de obstáculos,  a sensação de prazer, alegria e bem-estar.

Amarelo:: combate a inibição e a insegurança, o medo das mudanças, a dispersão e promove a coragem, a alegria, o ânimo estimulando o raciocínio, a fala e a memória.

Verde: combate o estresse, o cansaço, a desvitalização, a desesperança, a insônia e a ansiedade promove o relaxamento, o alívio de dores e tensões, , tranquilidade e confiança, amor-próprio e auto-estima.

Azul: combate a ansiedade, a hiperatividade, a intolerância, a impaciência e o medo de se expressar, promove a comunicação e expressão de pensamentos e sentimentos  a intuição, a auto-cura.

Índigo Combate a insônia, , obssessão, ciúme, estados vingativos, dependência química, compulsão, ansiedade de períodos transitórios, promove a transcendência, o perdão e novas perspectivas na vida.

Violeta combate os grandes traumas físicos, emocionais , mentais e espirituais , tranquiliza, acalma, promove a compreensão, a necessidade de perdão, a intuição e o estado meditativo.

Um bom Terapêuta Holístico ou Cromoterapeuta poderá utilizar e orientar o uso das cores na sua vida.

terça-feira, 29 de outubro de 2019

Controle sua mente e encontre a Paz



Os cinco estados da mente são:

Kshipta: confusa e perturbada (predomínio de rajas e tamas)
Mudha: entorpecida (predomínio de tamas) 
Vikshipta: Inquieta (predomínio de rajas) 
Ekagra: capacidade de concentração em um só ponto (predomínio de sattva)
Niruddha: bem controlada (predomínio de sattva) 

Como manter a mente   concentrada e sob controle?

O estado de equilíbrio ananda  Ananda ( sânscrito  significa literalmente bem - aventurança ou felicidade ) Isso é o que todos almejam. 

As gunas nascem da densificação dos cinco elementos éter, ar, fogo, água e terra. Gunas formam os três princípios básicos da vida: matéria bruta e sutil, bem como matéria causal, são compostas por esses três princípios básicos em combinações variadas, respectivamente. Cada fenômeno que aparece dentro do universo é composto das gunas. Elas nunca aparecem na forma pura e seu valor relativo muda constantemente. É apenas em um estado não-manifesto (causal) que elas estão em completo equilíbrio.
Tamas é o princípio da inércia. Tudo relativamente inerte, pesado e denso, é dominado por tamas. Rajas é o princípio da atividade. Tudo em movimento, dinâmico e cheio de energia, é dominado por rajas. Sattva é o princípio da transparência, equilíbrio, luz e tranquilidade.


Guna é uma palavra em sânscrito que significa corda, fio, cordão. Por um lado, gunas são do que o universo é tecido. Nesse sentido, toda guna serve a um propósito vital. Por outro lado, toda guna pode se tornar um impedimento quando você se identifica com ela.
Tamas nos presenteia com uma atitude pragmática e prática. Permite-nos acalmar e regenerar. Mas, em uma fixação tamásica, saímos do sofá, nos sentimos preguiçosos e sem graça, possivelmente até apáticos, doentes ou depressivos. Obviamente, esse estado age como uma armadilha. Tamaguna se manifesta como identificação com a matéria.

Para todos aqueles que não estão realmente doentes, o único meio eficiente contra o laço tamásico é uma boa dose de rajas: entrar em movimento, respirar ar fresco, reviver o espírito. Mas mesmo rajas pode facilmente ganhar vida própria: no começo, pode muito bem expressar-se como compromisso, motivação e entusiasmo. Mas logo pode se transformar em inquietação, agitação e ansiedade. Uma atividade persegue a seguinte, uma emoção precisa ser superada por uma mais forte. O resultado é impaciência, irritabilidade e agressividade. Rajaguna se manifesta como identificação com a energia.

Portanto, os grilhões de rajas não são melhores do que os grilhões de tamas e a interação resultante entre rajas e tamas mostra outros laços. É o sattva que faz a liberação porque sattva é um estado relativamente livre de identificação. É devido ao sattva que podemos deixar para trás as identificações com tamas e rajas.

Sattva gera paz, consentimento e harmonia. A mente é clara, relaxada e aberta.

Mas mesmo sattva é um vínculo que pode se transformar em um impasse, a pessoa poderá ter dificuldade em perceber o estado do outro, e suas fixações, não compreender o porque das atitudes e reações dos demais frente o cotidiano estando em tamas ou rajas predominantemente .Para todos aqueles que se vêem quebrados na roda rajas-tamas, sattva é redenção. Mas aqueles que não percebem o valor do sattva e, portanto, não o apóiam, retrocederão repetidamente em seu antigo padrão. Dentro da personalidade, sattva deve ser a guna dominante.


Conhecer os gunas cria clareza sobre sí próprio. Também ajuda a determinar atividades e situações que ajudarão a desenvolver a personalidade de uma maneira que sirva, na melhor das hipóteses, à busca da verdade e felicidade genuína.

Um indivíduo tamásico ficará para trás em sua busca espiritual, pois, repetidas vezes, a motivação essencial se perde. Quem, portanto, freqüentemente cochila em letargia tamásica deve, em primeiro lugar, decolar novamente. Somente então energia suficiente estará disponível para suportar sattva. A ordem natural é tamas - rajas - sattva.

Aqueles que têm um excesso de rajas devem estar atentos para não serem repetidamente atraídos pela armadilha de tamas, pois só então param de ser ativos quando estão sem dinheiro. Eles devem, desde que não estejam completamente cansados ​​ou exasperados, ou seja, enquanto ainda houver energia disponível, invista no que corresponda ao próprio desejo espiritual - uma questão de prioridade .

Um excedente de sattva não existe. Sattva é o que se revela quando as outras duas gunas se afastam. No entanto, a identificação com sattva também está no caminho do buscador da verdade, tanto quanto qualquer outra identificação.

Os laços de sattva-guna são, além disso, principalmente incompreendidos, porque alguém que é muito sátvico é, é claro, feliz e contente. Aqueles que têm sattva-guna insuficiente não conseguem imaginar os lados negativos. Da mesma forma, os 'sattvicos' raramente conseguem perceber a dificuldade de sua identificação.

Eles não entendem por que é tão difícil para outras pessoas, nem por que ainda não são iluminados, pois estão permanentemente indo bem. Sattvaguna mostra-se como identificação com a mente e os estados de felicidade.

Alguns, embora ainda propensos aos duas primeiras gunas, querem encontrar de modo rápido um meio de atingir  ' sattva",  um estado de contentamento e felicidade. Como este é um estado que certamente não dura, muitos desistem da disciplina necessária e voltam aos estados anteriores.

 A tradição do yoga ensina como estabilizar a mente de tal maneira que (como no sono profundo) se eleva acima da dualidade de sujeito e objeto. Todos nós sabemos o quanto o sono profundo é extremamente benéfico - e a felicidade que experimentamos no sono profundo se baseia, portanto, na abolição da separação de sujeito e objeto.

 A  imersão na bem-aventurança, não importa se  perfeita comunhão com o universo ou em experiências menos deslumbrantes - ainda que exuberantes - nada mais é do que uma expressão de sattvaguna. Um passo decisivo ainda está pendente antes que o buscador possa, de fato, encontrar a verdade que ele realmente procura, o equilíbrio entre as tres gunas é o estado de felicidade.

. Além disso, se alguém é capaz de avaliar corretamente a própria situação de guna, pode, em cada caso, fazer uso das atividades da guna, seres humanos, situações ou coisas que o ajudam a sair da fixação e apoiar a guna de que você precisa .

Tamas não precisa ser beneficiado. De fato, alguns humanos têm dificuldade em se permitir períodos de descanso suficientes devido à sua identificação com rajas. No entanto, é melhor direcionar a energia rajásica para uma direção sátvica. Posteriormente, em todo caso, não há mais problema em proporcionar ao corpo relaxamento e sono suficientes, uma vez que sattva é pura inteligência e sabe o que é necessário.

Rajas intensificadora  aliviará tamas automaticamente. Além disso, os alimentos tamásicos devem ser evitados: pratos indigestos e gordurosos, alimentos desnaturados por toxinas e processamento, ovos, cogumelos, fast food, doces (longo prazo), drogas depressivas. Outros seres humanos fixados tamásicamente intensificam o próprio padrão tamásico, bem como situações e atividades não estéticas, negligentes, insípidas ou rasas.

Rajas é principalmente estimulado pelo exercício físico. Mais útil é a cor vermelha. Pela nutrição rajásica, essa Guna também será fortalecida. Isso inclui todas as substâncias inspiradoras e estimulantes: temperos quentes, cebola / alho (especialmente cru), carne, café / chá, doces . Quem se sente muito tamásico pode consumir uma pitada desses produtos alimentares. Porém, aqueles que consomem muito deles lançam o jogo "tamas-rajas".

Se você deseja reduzir rajas, precisará intensificar o sattva . Mas os produtos alimentares mencionados acima devem ser reduzidos e, se possível, devem ser evitadas situações estimulantes: competições, agitação, filmes cheios de suspense e dramáticos, livros e / ou situações da vida. E a reunião com humanos fixados rajasicamente intensifica o próprio padrão rajásico.

Sattva será inspirado por tudo que nos dá paz: cuidar da união, beleza, permanecer na natureza intocada, música edificante e, acima de tudo, inspiração mental, em particular do tipo espiritual. Uma constituição predominantemente sátvica dá serenidade, clareza e faculdade de discriminação, nos torna amigáveis, brilhantes e equilibrados.

A nutrição sátvica consiste em frutas e vegetais, cereais, produtos lácteos, nozes, legumes, ervas e água limpa. Os mantimentos devem ser frescos e de preferência preparados na hora.

Aqueles que, além disso, socializam com pessoas sátvicas perderão rapidamente o interesse em atividades excessivamente rajásicas e tamásicas.

Se você quiser se acalmar, acalmar a sua mente  deve inspirar e expirar profundamente.  O controle da respiração é o controle da mente, 

 A mente é como uma criança travessa. Portanto, observe sua mente para evitar erros.

asariram sariresu anavasthesu avasthitam

"Sua alma, sua alma invisível, está habitando em seu corpo visível."

Se você observar que a alma imortal está ativando e trabalhando através de você, então você é uma alma imortal. Se atingir a concentração da mente na respiração e na guna dominante em cada situação e deixar sua alma livre para experimentar essa realidade que vai além dos limites do corpo.

A maioria das pessoas é extremamente apegada ao corpo. Eles acham que são o corpo. Eles não conseguem perceber que são realmente a alma que vive no corpo.

Se o objetivo é a concentração e o controle da mente isso precisa ser exercitado dia após dia.O importante é viver a espiritualidade, vivenciar  a prática espiritual.

O  verdadeiro Eu, o Atman, é essencialmente o mesmo que Brahman( O absoluto) . Adi Shankara foi um grande Mestre filósofo e teólogo indiano do início do século 8 que consolidou a doutrina de Advaita Vedanta .A ele é creditado  unificar e estabelecer as principais correntes de pensamento no hinduísmo, ele chama este estado de  anubhava , ou de intuição imediata. Shankara afirma que essa consciência direta é livre de construção, e não cheia de construção. O autoconhecimento não é, portanto, visto como uma consciência de Brahman ( o Absoluto), mas sim uma consciência de que se é Brahman , uma vez que se transcende qualquer forma de dualidade nesse estado de consciência.
Assim o estado de ananda (felicidade extrema e bem aventurança) é atingido e com a ampliação da prática espiritual pode um dia  ser permanente. Assim são Os Santos , Yogis e Mestres realizados em Deus de todos os tempos.


domingo, 8 de setembro de 2019

Sol é uma estrela e nos Vedas é o poder de vida, amor e inteligência


Desde que  os seres humanos  conceberam a sua existência neste planeta, descobriram o Sol como Doador Universal da vida. Apesar dos fanatismos e dogmatismos, o reconhecimento do Sol como Entidade Divina Celestial foi preservado. Sua majestade sobreviveu à dominação dos Impérios, à ignorância da idade média e a ciência moderna está cada vez mais próxima de comprovar os conhecimentos dos milenares das civilizações antigas, destacando os Vedas que descrevem em pormenores todo o saber que continua atual.


O Sol é uma estrela magneticamente ativa, suportando um forte campo magnético, cujas condições mudam constantemente, variando de ano para ano e revertendo-se em direção aproximadamente a cada 11 anos, em torno do máximo solar.

Toda a matéria no Sol está presente na forma de gás e plasma
O campo magnético solar estende-se bem além do Sol. O plasma magnetizado do vento solar transporta o campo magnético solar no espaço, formando o campo magnético interplanetário

A luz solar é a principal fonte de energia da Terra
Porém, a luz solar na superfície da Terra é atenuada pela atmosfera terrestre

A luz solar é indispensável para a manutenção de vida na Terra, sendo responsável pela manutenção de água no estado líquido, condição indispensável para permitir vida como se conhece, e, através de fotossíntese em certos organismos (utilizando água e dióxido de carbono), produz o oxigênio (O2) necessário para a manutenção da vida nos organismos dependentes deste elemento e compostos orgânicos mais complexos (como glucose) que são utilizados por tais organismos, bem como outros que alimentam-se dos primeiros. A energia solar também pode ser capturada através de células solares, para a produção de eletricidade ou efetuar outras tarefas úteis (como aquecimento). Mesmo combustíveis fósseis tais como petróleo foram produzidos via luz solar — a energia existente nestes combustíveis foi originalmente convertida de energia solar via fotossíntese, em um passado distante.


Os Vedas revelam Surya, como a fonte de luz para o mundo inteiro. A luz não é apenas uma força material, mas um poder de vida, amor e inteligência para o Povo Védico

suurya aatmaa jagasatasthuushasca: RV. I.115,1


O Deus do Sol é a forma visível do PODER UNIVERSAL, sustentando a vida de todas as plantas, animais e seres humanos. Surya é a alma das coisas móveis e imóveis.Filho de Aditi (Espaço), a Mãe de todos os deuses, e Esposo de Sañjñā (Consciência Espiritual).Surya é a Deidade Solar-Chefe. Na literatura hindu, Surya é notadamente mensionado como sendo o aspecto visível de Deus, aquele que a pessoa pode ver todos os dias.

Ele é Brahma, Vishnu e Shiva . Brahma que estava em estado latente, adormecido nos infinitos azuis, aguardava o momento de entrar em ação. Ele desperta e tem inicio a criação e manifestação dos universos, das galáxias e dos mundos. 

Quando Brahma desperta, o “OM”, o “Pranava” o som da criação desloca a energia da qual todas as coisas são manifestações. De seus olhos emana a luz que revela e do som a forma ao universo, as miríades de galáxias, e sistemas estelares. Assim nasce o Dia de Brahma, que terá a duração de 311 trilhões de anos. 

Quando o universo atinge o máximo de sua expansão começa a retrair-se e desaparece. O vazio outra vez espera o momento do nascimento de mais um Dia de Brahma ter início. Isso acontecerá quando pela vontade de Brahman outro universo nascerá e assim sucessivamente. 

É interessante lembrar que a mitologia hindu já falava de expansão e retração do universo mais de cinco mil anos atrás. Hoje os astrônomos e astrofísicos confirmam cientificamente as afirmações feitas pelos mitos hindus da criação. 

A seguir, Brahma, a energia criadora, faz surgir de si mesmo seu aspecto feminino Saraswati, a deusa da sabedoria, a portadora do conhecimento e da inspiração. A deusa, que detém em suas mãos os livros sagrados e a “vina”, um instrumento de cordas que ao serem tangidas libera o som do “OM”

Na sequência, Vishnu, a energia mantenedora, surge deitado sobre a serpente da eternidade navegando no oceano cósmico. Dele surge seu aspecto feminino Lakshimi, a deusa da beleza, harmonia, criatividade e acolhimento. Ele dorme e sonha, e o seu sonho se traduz como a manifestação material da vida. Lakshimi, com amor, massageia seus pés suavemente para que ele não acorde, e Maya, a ilusão, continue mantendo a realidade material, e a forma de todas as coisas. 


Shiva, a potência transformadora, dança a Tandava, a dança das possibilidades, da transformação, então entra em ação. Ele é a energia que movimenta a criação e destruição de tudo que existe. Shiva, assim como Brahma e Vishnu, também estão no interior de todos os seres, que por sua vez são partículas infinitesimais do universo e emanações de Brahman, O Indecifrável e eternamente louvado.  





caminho do coração, caminho da meditação e ação

  O chakra cardíaco , do coração, o Anahata ( significa divino e inviolável pelo homem) se refere ao potencial maior deste chakra no seu est...